quarta-feira, 30 de junho de 2010

Congresso homenageia em sessão solene 139 anos da imigração italiana

Brizza Cavalcante
Os 135 anos do início da colonização italiana no Rio Grande do Sul também estão sendo comemorados neste ano.
Em sessão solene nesta segunda-feira, o 1º vice-presidente do Congresso Nacional, deputado Marco Maia (PT-RS), ressaltou que, ao longo de quase um século e meio, italianos e brasileiros não apenas mantêm um convívio baseado no respeito e na admiração, mas também dão ao mundo "um admirável exemplo de união, de integração étnica e de intercâmbio cultural".
O Congresso Nacional homenageou com a sessão os 139 anos da chegada dos primeiros imigrantes italianos ao Brasil e os 135 anos do início da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Hoje, o Brasil possui a maior colônia italiana fora da Itália, com cerca de 25 milhões de ítalo-brasileiros, predominantemente nas regiões Sul e Sudeste.
"Sem considerar a determinação e a bravura com que esses homens e mulheres tornaram-se merecedores do nosso reconhecimento e da nossa homenagem, não se pode contar, em sua plenitude, a História do Brasil e do povo brasileiro", disse Maia, que solicitou a realização da sessão no Congresso juntamente com o senador gaúcho Paulo Paim (PT).
Fazer a América
Marco Maia rememorou fatores econômicos, sociais e políticos que levaram os primeiros trabalhadores italianos a desembarcar em 1871 no porto de Santos com o sonho de "fazer a América, fazer o Brasil". E lembrou medidas adotadas pelo País para estimular a chegada de mais imigrantes, como a concessão de auxílio em dinheiro às famílias italianas para custear despesas de viagem e de instalação.
"Éramos um gigantesco e despovoado País, com as fronteiras expostas a invasões e conflitos, e impunha-se ocupar, em especial, o Centro-Sul brasileiro, isolado pela carência de transportes e por precários meios de comunicação", disse.
Marco Maia destacou que, em 1885, catorze anos depois da primeira leva de italianos, novos imigrantes originários das regiões do Piemonte, da Lombardia e do Vêneto desembarcaram em Santos e se dirigiram para o território gaúcho, onde instalariam as colônias de Conde d'Eu e de Santa Isabel, atualmente os municípios de Garibaldi e de Bento Gonçalves.
A primeira foto tirada de uma criança era o dia da Primeira Eucarístia. O fotógrafo envolvia muito cuidado, e eram guardadas com muito cuidado pela família. Hoje 30 de junho de 2010, exatamente hà 40 anos atrás em jardinópolis Santa Catarina está foto foi tirada.

Os traços de expressão marcados pelo tempo do perfil da origem Italiano.

A caixa de farinha ficava no sobrado da casa, e era tarefa das crianças peneirar a farinha para fazer a polenta. O móvel esta com a família hà mais de 50 anos.

Na casa só existia um roupeiro de duas portas, roupas eram pendurados em pregos, a cama de madeira, mais parecia com um caixote e o colchão era de palha de milho.
As louças do jantar eram lavadas em uma pia feita de madeira, sempre sobre uma janela pelo lado de fora para que a água corresse pela vala.


Nelcia transava as palhas para confeccionar os chapéus, somente os mais finos para ir à missa

Todas as noites, após o jantar mesmo que as crianças adormeciam no chão da cozinha ou sobre os bancos, o terço era rezado, o pai que iniciava e os demais respondiam.

terça-feira, 29 de junho de 2010


Após um dia árduo de trabalho o marido chegava em casa, tratava os animais e a esposa preparava o jantar, o alimento principal é a polenta. Cortada com a linha de carretel, o pai que destinava o alimento no prato de cada filho e a mãe acompanhava com olhar, era a ultima a se sentar na mesa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Reunião

Da união de Eurides e Nelcia nasceram nove filhos: Tania, Loide, Eliani, Eleonir, Jane, Rosane, Luiz e os gemios Suzana e Suzimar.

Quadro

O quadro do casal era a tradição da família o fotografo apanhava uma foto e através daquela e colocava os detalhes e os acessórios que faltavam.

Casamento!


Com a realização do matrimonio de Eurides e Nelcia Biazus na igreja de São Valentim no RGS, começou uma nova vida. O casal obediente aos preceitos da igreja, deveriam ter tantos filhos quantos Deus mandasse e qualquer transgressão de fidelidade conjugal deveria ser severamente reprimida.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A chegada de Cirillo Nazari

Por volta de 1890 os imigrantes italianos decididos a partir para a América, acondicionavam as roupas em caixas de madeira, tomavam o trem e se dirigiam para o porto de Veneza, Itàlia. Quem não tivesse dinheiro, além de esperar no porto por mais de 30 dias, viajariam de návios mercantis e eram jogados sem o menor conforto. Ao chegar nas colonias do Rio Grande do Sul os imigrantes se instalavam em barracões.

Nesta vinda de imigrantes chega no Brasil, no mesmo ano, Cirillo Nazari e sua esposa Paola Ferrari Nazzari, que são meus tataravós. Na foto, está toda a familia de Cirillo com seus filhos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mais comentados

Hoje o que mais se comenta da cultura italiana, e a culinária, as danças, a educação que os pais deram aos seus filhos, mais rigida, os adultos fazem comparações que na época os filhos tinha mais respeitos com seus superiores.
Link de referência: http://www.italiajovem.com.br/blog/

terça-feira, 15 de junho de 2010

Foto dos imigrantes


Eurides Biazus, descente de italianos, herdou sua cultura de seus Bisávos Cirillo Nazari e Paola Ferrari Nazzari. Quando eles vieram para o Brasil, em 1890, trouxeram junto sua cultura e seus costumes, e assim passaram para as demais gerações. Na foto, navio repleto de italianos migrando para o Brasil.